Você deve ter notado que os animais têm diferenças que os identificam como machos e fêmeas. Isso é conhecido como dimorfismo sexual e é um mecanismo indispensável para a reprodução e dinâmica populacional. Essas diferenças podem ocorrer nos padrões de pelagem, mudança na coloração, mudança no tamanho de estruturas, como chifres, ou mesmo nos padrões de som. Mas por que ocorre o dimorfismo sexual? É realmente necessário se os órgãos sexuais já existem?
Neste artigo do Ecologista Verde, nós o informamos sobre isso, explicando o que é dimorfismo sexual e exemplos Deste. O fenômeno também ocorre em humanos, então você o achará ainda mais interessante.
Dimorfismo sexual se refere ao diferenças físicas dos organismos de um mesma espécie para diferenciação sexual, isto é, entre macho e fêmea, mas são diferentes daqueles que os órgãos sexuais já apresentam.
Embora o dimorfismo sexual seja mais comum em animais, é importante ressaltar que no reino vegetal também existem alguns casos. As plantas são geralmente monóicas, o que significa que são machos e fêmeas da mesma planta, mas algumas espécies têm machos e fêmeas separados. Em certos casos, costuma haver dimorfismo sexual, apresentado no tamanho e na altura das plantas.
O dimorfismo começa a se expressar com a chegada do maturidade sexual de um animal. Este dimorfismo serve para que os organismos do sexo oposto identifica parceiros competentes e sexualmente disponível.
Entre os fatores que dão origem a essa diferenciação estão as informações genéticas que se expressam no desenvolvimento sexual e os fatores ambientais dos quais os animais dependem, onde a sazonalidade indica aos animais que estão prontos para se mostrarem competentes e disponíveis.
Esses sinais são essenciais para a seleção sexual, a fim de identificar casais férteis e com os quais se estabelece um relacionamento. recombinação genética originador de descendência adequada. O processo de dimorfismo pode gerar dissuasão, ou decepção se não for bem-sucedido, no organismo oposto para modificar seu comportamento. É assim que o dimorfismo também é um tipo de comunicação entre os animais.
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Dentro do dimorfismo sexual, podemos encontrar diferentes tipos:
Por fim, acabamos de esclarecer esse conceito com alguns exemplos fáceis de dimorfismo sexual:
O ser humano tem um dimorfismo sexual acentuado que começa a se manifestar desde a puberdade e é o que reconhecemos como atratividade sexual. Embora cada pessoa tenha seus gostos e hoje muitos fatores entrem em jogo, biologicamente falando, existem modificações e padrões diferenciadores entre homens e mulheres. As mulheres começam a acumular gordura nas coxas, quadris e nádegas, enquanto os homens geralmente são maiores, geralmente 5 a 13% mais. Essa proporção em tamanho também é visível em macacos hominóides. Outra característica importante, que também é comum no dimorfismo sexual em mamíferos, é o desenvolvimento de glândulas mamárias visíveis.
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O dimorfismo sexual nas aves é apresentado pela presença de plumagens mais coloridas. É o caso do dimorfismo sexual do galo e da galinha, onde o primeiro apresenta penas coloridas mais marcantes, além de ser maior que a da galinha, com esporas nas patas e saliências altas na cabeça. Também apresentam ciclagismo sexual, pois o galo canta e a galinha não.
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Os peixes beta são um exemplo claro de dimorfismo sexual em peixes. Os machos têm caudas vistosas com cores vivas e grandes tamanhos semelhantes a véus. As fêmeas apresentam listras de reprodução, indicando que estão prontas para procriar, e suas caudas são muito mais curtas do que as dos machos. Também apresentam dimorfismo em seu comportamento, onde os machos brigam violentamente entre si. No processo de cortejar a fêmea, eles nadam ao redor dela para expor suas caudas impressionantes.
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O dimorfismo sexual em animais invertebrados é altamente desenvolvido e, de fato, o homomorfismo não existe. Um excelente exemplo são os Louva-Deus. Após a cópula, as fêmeas matam os machos e os comem. Aqui temos um caso de dimorfismo sexual de comportamento. Até mesmo os machos apresentam uma modificação no comportamento. Também há dimorfismo da digmemética sexual, pois a fêmea é maior. Se este curioso animal te surpreende, não perca este outro post sobre a pergunta: O louva-a-deus é venenoso?
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Bibliografia