Você provavelmente já ouviu falar do pássaro dodô, que hoje só podemos ver em museus, mas talvez não saiba como é ou o que aconteceu com ele. Você pode até conhecê-la porque em alguns filmes ela aparece como uma ave um tanto gorda e desajeitada. Mas o que mais você sabe sobre isso pássaro extinto?
Na Ecologista Verde, queremos explicar tudo o que há para saber sobre por que o dodô foi extinto e mais detalhes, como suas características e quando foi avistado o último espécime vivo, entre outras curiosidades sobre o animal. Então, se você está interessado em aprender mais sobre as espécies Raphus cucullatus ou também chamado de drone, continue lendo este artigo.
Antes de comentar exatamente por que o drone foi extinto, discutimos alguns detalhes importantes. Assim, entre o características dodô que é bom saber para entender sua história, destacamos o seguinte:
Dois aspectos são importantes para um melhor entendimento dessa ave extinta, mas que ainda levantam dúvidas entre os cientistas atuais e que continuam investigando: seu habitat e hábitos alimentares.
Como já vimos anteriormente, esta ave vivia apenas nas Ilhas Maurícias, pelo que o seu habitat era tropical, com duas estações bem marcadas: uma molhada e outra seca. Portanto, ele evoluiu para se adaptar a uma vida nessas ilhas, sem grandes predadores para ameaçá-lo e se preparando durante o estação chuvosa para sobreviver ao estação seca. Assim, com sua dieta ele precisava acumular gordura e também precisava estar alerta para encontrar água na estação seca e abrigo seguro na estação chuvosa.
Em relação à sua dieta alimentar, graças aos documentos encontrados, os cientistas acreditam que se baseava principalmente na sementes da árvore tambalacoque. Também é endêmico nas Ilhas Maurício e devido a essa crença na alimentação desta ave, também é conhecido como árvore dodô. Da mesma forma, sabe-se que o dodô comia sementes de outras árvores e plantas, frutas e insetos pequeno em tamanho. De qualquer forma, como indicamos, é algo que os cientistas não estão totalmente claros e continuam investigando.
O pássaro dodô foi extinto por causa do ser humano. A primeira vez registrada do encontro desta ave com humanos data do ano 1574, segundo dados encontrados na Europa, e foi sobre marinheiros europeus. Desde então existem poucos registros, até em 1581 os navegadores espanhóis capturaram um drone e o levaram de barco para o continente europeu. Acredita-se que o nome dado a ele, "dodo", signifique "estúpido", pois ele parecia desajeitado de sua aparência. É assim que a espécie Raphus cucullatus Ele veio para o velho mundo e começou a ganhar fama por vários motivos.
Mais espécimes começaram a ser caçados e mantidos na Europa, não principalmente para sua carne, mas para seus ovos e suas penas, especialmente aqueles do drone branco. Além disso, não só foram retirados os espécimes adultos ou os pequenos filhotes, mas também os ovos, que eram muito fáceis de encontrar nos ninhos do solo.
Além disso, não só alguns foram levados para a Europa, mas os homens que se estabeleceram nas ilhas, principalmente holandeses, trouxeram consigo novos animais que se tornaram predadores desses pássaros, que não estavam acostumados a fugir de outros animais, como cães e ratos, e, portanto, não possuíam um grande instinto de defesa. Deve-se acrescentar que os cientistas acreditam que doenças também foram incluídas na ilha, principalmente por outras aves introduzidas, como as galinhas.
Assim, juntando tudo isso, os documentos afirmam que a extinção do dodô foi em 1662, aproximadamente, devido a esta invasão de seu habitat e sua caça. Portanto, podemos dizer que a principal causa de seu desaparecimento é a ação do homem, o que aconteceu apenas cerca de 65 anos depois que os holandeses se instalaram nas ilhas. Vale ressaltar que, segundo alguns autores, o drone branco foi extinto em 1761.
Foi assim que ocorreu outra extinção que levou à perda contínua da biodiversidade.
Começar um extinção feita pelo homemcertamente era evitável. Se naquela época houvesse uma consciência da importância da biodiversidade, talvez esse problema não tivesse surgido. Porém, hoje temos os conhecimentos necessários para saber a grande importância de respeitar a vida vegetal e animal do planeta e, ainda assim, ainda somos culpados do desaparecimento de várias espécies.
No ano de 1662, alguns avistamentos do drotne foram documentados algumas décadas depois daquele ano, mas eles não se revelaram muito confiáveis e, desde então, não houve mais.
Além disso, atualmente, existem cientistas que procuram uma forma de ressuscitar algumas espécies extintas, como o dodô, o tigre dente-de-sabre ou o mamute.
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