Espécies Indicadoras: O que São e Exemplos - Resumo

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Você sabia que existem espécies indicadoras de poluição da água, do ar e do solo? Usado no complexo mundo da Ecologia para avaliar distúrbios ambientais, a presença ou ausência de espécies bioindicadoras permite que os pesquisadores saibam se um habitat de estudo tem maior ou menor risco de contaminação. Indiretamente, plantas e animais bioindicadores ajudam a avaliar, regular e até retificar os distúrbios que o homem causa nos ecossistemas do planeta.

Neste interessante artigo da Ecologista Verde você encontrará todas as informações de que precisa para aprender mais sobre quais são as espécies indicadoras e exemplos delas.

O que são espécies indicadoras e para que servem?

Dentro do mundo da ecologia, as espécies indicadoras são aquelas reconhecidas por suas características e habilidades para indicam sensibilidade e perturbação para contaminantes, sendo utilizadas como unidades possíveis para estimar o estado de outras espécies ou condições ambientais que, via de regra, são difíceis (e até caras) de medir diretamente. Por isso, o interesse pelo uso de espécies indicadoras em estudos ecológicos é de grande relevância, facilitando análises quantitativas e qualitativas, em escalas regionais, nacionais e até internacionais. Quando se trata de saber como as espécies indicadoras são classificadas, É conveniente diferenciá-los em três grandes grupos, de acordo com o uso que lhes é dado no mundo da ecologia:

Espécies indicadoras que sinalizam mudanças ambientais

Estão fortemente relacionados com condições ambientais particulares, pelo que a sua presença indica a existência de tal condição, sendo útil, por exemplo, para avaliar a presença de poluentes ou substâncias tóxicas no meio ambiente. Por sua função, também são conhecidas como espécies indicadoras de saúde ecológica.

Espécies indicadoras de população

Sua função consiste em detectar e interpretar mudanças na dinâmica populacional de outras espécies com as quais compartilham habitat natural e com as quais provavelmente mantêm algum tipo de relação ecológica interespecífica, como relações tróficas predador-presa ou simbiose, entre outras. Aqui você pode ler sobre as relações tróficas dos ecossistemas: definição e exemplos e O que é simbiose em ecologia com exemplos.

Espécies indicadoras de biodiversidade

Este último tipo de espécie indicadora facilita a compreensão da riqueza de espécies que caracteriza uma determinada área natural. Essas espécies caracterizam-se por uma ampla distribuição, contando com habitats especializados, bem como pela facilidade de serem estudadas por ecologistas para interpretar os resultados da fauna e / ou riqueza florística das espécies ou grupos de espécies com os quais convivem.

Nas próximas seções, veremos exemplos concretos dessas curiosas espécies, tão úteis para o mundo da ecologia e para a compreensão do funcionamento dos habitats naturais.

Exemplos de espécies indicadoras de fauna

Entre os animais indicadores encontramos espécies que pertencem aos diferentes grupos de animais existentes no planeta, uma vez que tanto invertebrados quanto vertebrados podem ser capazes de se tornarem bioindicadores de grande relevância ecológica. Assim, entre as principais espécies bioindicadoras da fauna encontramos:

Invertebrados

  • Escherichia coli (Bactéria). Espécies indicadoras de mudanças ambientais.
  • Mayflies (Ordem Ephemeroptera, Macroinvertebrados Aquáticos). Espécies indicadoras de mudanças ambientais.
  • Estrela do mar (classe Asteroidea). Espécies indicadoras de população.
  • Borboletas monarca (Família Nymphalidae). Espécies indicadoras de população.
  • Besouros (Ordem Coleoptera). Espécies indicadoras de biodiversidade.

Vertebrados

  • Coruja pintadaStrix occidentalis) Espécies indicadoras de mudanças ambientais.
  • Lontras de rio (Lontra canadensis) Espécies indicadoras de mudanças ambientais.
  • Salamandras (Família salamandridae) Espécies indicadoras de mudanças ambientais.
  • Morcegos (Ordem Chiroptera). Espécies indicadoras de população.
  • Caracóis do pântano (classe Gasteropoda). Espécies indicadoras de mudanças ambientais.

Exemplos de espécies indicadoras de flora

Dentre as diversas e surpreendentes funções que as plantas desempenham para o correto funcionamento dos diferentes ecossistemas do planeta, destaca-se, sem dúvida, o papel de biondicadoras que desempenham nos habitats aquáticos e terrestres.

Ora, enquanto as espécies bioindicadoras de animais permitem indicar variações nas condições ambientais, populacionais e / ou de biodiversidade, no caso das plantas, estas caracterizam-se por serem capazes de indicar alterações ambientais (geralmente poluição) e alterações na biodiversidade florística. ecossistema ou região específica, definindo, por exemplo, a fauna característica de um determinado deserto ou floresta. Vejamos alguns exemplos concretos de plantas indicadoras que podemos encontrar em todo o planeta, bem como o tipo de bioindicação que lhe é atribuído no mundo da ecologia:

  • Agave lechuguilla (Família Agavaceae). Espécies indicadoras de biodiversidade.
  • Magnólia guatemalteca (Magnolia guatemalensis) Espécies indicadoras de biodiversidade.
  • Líquenes (não são plantas, são organismos simbióticos compostos por algas e fungos). Espécies indicadoras de contaminação.
  • Musgos (subdivisão Bryophyta). Espécies indicadoras de contaminação.

Agora que você sabe tudo isso sobre as espécies indicadoras, pode estar interessado em continuar aprendendo sobre este tópico e ler este outro artigo sobre Bioindicadores Ambientais, seus tipos, como são usados e muito mais.

Se você quiser ler mais artigos semelhantes a Espécies indicadoras: o que são e exemplos, recomendamos que você entre em nossa categoria Biologia.

Bibliografia
  • Catalá, E. I. (2011). Os conceitos de espécies indicadoras, guarda-chuvas, bandeiras e chaves: seu uso e abuso na ecologia da conservação. Revista Inter Science, Volume 36 (1), pp: 30-35.
  • Cohn-Berger, G. & Quezada, M. (2016) Líquenes como bioindicadores de poluição do ar no corredor metropolitano da Cidade da Guatemala. USAC Scientific Journal, Vol 26 (1), pp: 12-16.
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