Qual é a importância da ecologia social - descubra aqui

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A ecologia e os movimentos ambientais evoluíram muito nas últimas décadas. Hoje, podemos encontrar uma variedade bastante ampla de diferentes filosofias e abordagens que afirmam como deve ser a relação que os humanos devem estabelecer com a natureza e, da mesma forma, quais devem ser as demais estruturas sociais que interagem entre si.

Dentre esses movimentos, um dos mais destacados é a ecologia social, que reúne diferentes elementos do ambientalismo clássico e diversos movimentos políticos que definem essa filosofia e sua forma de entender o mundo e a relação que o ser humano deve ter com ele. Se você quiser saber a fundo qual a importância da ecologia social, assim como sua história mais recente e objetivos definidos, continue lendo Ecologista Verde e falaremos sobre ele.

O que é ecologia social

Quando falamos sobre ecologia social fazemos referência direta a Murray bookchin, um historiador e filósofo americano a quem devemos a cunhagem do termo. A ecologia social, também chamada de anarquismo verde ou eco-anarquismo, é uma corrente filosófica que surge da união do ambientalismo clássico e os postulados da corrente anarquista.

De acordo com a visão do próprio Bookchin, a natureza se regula de forma autônoma e sem a necessidade de uma autoridade para governá-la. Da mesma forma, todos os seres vivos que o compõem, estabelecem relações locais e interconectadas, o que leva a uma visão holística (visão global em que tudo está conectado) e que define o sucesso da natureza e da vida biológica.

Continuando com a mesma argumentação, quando o ser humano estabelece relações entre seus membros ou entre o homem e a natureza, esses tipos de relações baseiam-se em uma relação de poder e autoridade. Em outras palavras, a visão holística e interconectada de cada uma das partes que compõem o todo é quebrada. Conseqüentemente, não apenas o equilíbrio natural que permite o desenvolvimento bem-sucedido da natureza é destruído, mas a própria sobrevivência dos seres humanos está em perigo.

Qual é a relação homem-natureza proposta pela ecologia social

Diante dessa situação de perturbação do equilíbrio natural que envolve a ação do ser humano na natureza, a ecologia social propõe uma série de aspectos técnicos e políticos voltados para redefinir a relação homem-natureza com o objetivo de restaurar o equilíbrio holístico quebrado.

Aspectos tecnicos

O ser humano deve fazer uso de sua inteligência para transformar sua ação civilizatória e industrial em uma ação civilizatória e industrial sustentável, ou seja, que a ação do homem não conduza à destruição da natureza. Isso é alcançado por meio do desenvolvimento sustentável, biotecnologia sustentável, arquitetura sustentável, etc.

Aspectos políticos

A ecologia social redefine as estruturas políticas nas quais as comunidades humanas estão agrupadas para minimizar o impacto que as ações humanas têm nos ecossistemas. Desse modo, a ecologia social nega as estruturas clássicas do Estado-nação e até mesmo o próprio conceito de Estado. Em vez disso, ele propõe reforçar as estruturas mais locais no que é conhecido como municipalismo libertário.

O que é municipalismo libertário

Assumindo a necessidade de reformar as estruturas sociais para proteger a natureza, a ecologia social propõe o que é conhecido como municipalismo libertário, que é um sistema de organização territorial que abandona o clássico estado-nação em favor de um modelo de comunidades humanas onde o município teria a máxima autoridade na regulação da vida social dos cidadãos. Naturalmente, os municípios devem adotar as ações necessárias para criar comunidades humanas que estão em equilíbrio com a natureza.

Desse modo, haveria uma estrutura social semelhante à das antigas polis (cidades autônomas) gregas que atuariam juntas como um organização federal, com o objetivo final de preservar a relação homem-natureza na relação holística e interconectada defendida pela ecologia social.

Então, qual é a importância da ecologia social?

O importância da ecologia social, eco-anarquismo ou anarquismo verde Não vem tanto da possibilidade ou não de se estabelecer um modelo federalista em larga escala, mas da proposta de que, em última instância, são as ações em pequena escala que podem levar a uma mudança na forma como nos relacionamos com o meio ambiente. Se pensarmos em cidades individuais, municípios que levam iniciativas ambientais em nível localEstaremos diante de um modelo de desenvolvimento sustentável muito mais fácil de implementar, na prática e em curtos períodos de tempo, do que se nos limitarmos a grandes projetos que requeiram o alinhamento e a cooperação de Estados e autoridades internacionais.

Isto não significa de forma alguma que se deva renunciar aos objetivos mais ambiciosos propostos pelas autoridades políticas mais relevantes. No entanto, constitui um exemplo da importância do cidadão comum e dos governos locais quando se trata de converter nosso ecossistema imediato (o ambiente em que vivemos todos os dias), em um local sustentável e em conexão com a natureza. O que seria realizado graças à implementação de alternativas e projetos sustentáveis que respeitem o meio ambiente e recuperem o modelo holístico em que o ser humano forma outra parte da natureza e não um inimigo feroz dela no que diz respeito aos interesses de um e de outro são irreconciliáveis.

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