
Chaves do Greenpeace para entender a importância das energias renováveis
A organização Paz verde mais uma vez chama a atenção para a importância das energias renováveis no país do Sol, na Espanha. Destaca-se como uma política energética que afeta o benefício de energias obsoletas e poluentes, tem um impacto direto e contundente nas contas das famílias, impedindo o aproveitamento de todas as vantagens ambientais e econômicas das duas maiores oportunidades energéticas que atualmente se estão perdendo nos espanhóis território: energias renováveis e possível economia de energia.
Lembramos que o Instituição Greenpeace no ano passado publiquei um relatório chamadoEvolução energética [R], que demonstrou que é possível ter um futuro 100% renovável se houver vontade política de mudança energética.
Agora, ele volta a afetar os benefícios destacando seis pontos-chave que mostram queSe o novo Governo deixar de "torpedear" as poupanças de energia e o sector renovável para salvaguardar os interesses das empresas de electricidade, teríamos realmente benefícios em todos os sectores da população e, sobretudo, um saldo nessa conta de energia que apresenta desvios significativos dependendo da época do ano.
1. O custo da eletricidade variável de acordo com as fontes de energia
Na Espanha, o custo da eletricidade muda dependendo das tecnologias fornecidas a cada hora do dia a dia do ano. É definida por meio de um mercado atacadista que fixa o preço a cada hora com certo mecanismo "marginalista". Ou seja, todo o estoque da fonte de energia mais acessível e barata é adquirido primeiro.
A partir daí, passam a adquirir os mais caros até cobrir toda a necessidade de eletricidade esperada no país. Portanto, o preço final - em maior medida - será determinado pela fonte mais cara.
2. As energias renováveis são as primeiras fontes de energia a entrar no mercado
Ao iniciar a aquisição de energia pelo mais acessível e barato, as primeiras fontes de energia a entrar no mercado são as do setor renovável (que oferecem sua produção a custo praticamente zero, levando em consideração que o vento e o sol são gratuitos, com alguns baixos custos de manutenção e operação) e energia nuclear (que na verdade terceiriza a maior parte de seus custos ambientais, como a gestão e manutenção de resíduos nucleares ou o problema de responsabilidade limitada em caso de um acidente grave).

Se é preciso mais eletricidade para atender toda a demanda do país, eles vão em busca de energia mais cara, como a que vem da lignita ou do gás que tem alto índice de emissão de poluentes e de CO2.
É importante revisar dois artigos de interesse sobre energias renováveis; o primeiro são os tipos de bioenergia que aproveitam a energia da biomassa e o segundo, a energia das marés no setor de energia marinha, que está em ascensão em todo o mundo devido à produção constante de energia limpa.
No final, todos juntos vão receber o mesmo preço pela eletricidade vendida no atacado, o de última tecnologia para entrar, vamos … o mais caro!
3. Maior custo de atacado com menos energias renováveis
Quanto menos energias renováveis entrarem no mercado, em geral, maior será o custo no atacado da eletricidade, pois aumentará a probabilidade de que seja necessário o uso de usinas mais caras e poluentes como lignito e gás para cobrir as necessidades de eletricidade em cada momento.
4. Verão. Aumento do consumo e menos vento e água
Quase todos os anos, nos meses de janeiro, junho e 2 de julho, acontecem as coisas: um aumento na demanda de eletricidade como resultado da repercussão no frio ou calor (aquecimento e ar condicionado). Geralmente, no verão, há menos vento e menos disponibilidade de água nos pântanos, portanto, temos menos energia renovável para consumir. Esses 2 fatores tornam necessário comprar mais energia de fontes caras e sujas para poder cobrir toda a demanda.
Para entender um pouco melhor, fornecemos os gráficos de resumo para este ano por meses. O que é produção de energia renovável e demanda de energia.

5. Fatura indiferente à economia de energia
Mesmo que o consumo de energia elétrica seja reduzido a zero, o consumidor deve continuar pagando parte da conta fixa de energia elétrica proporcional à energia contratada. Este prazo fixo tem crescido desproporcionalmente nos últimos tempos devido à pressão das empresas de eletricidade, que não querem ver os seus lucros diminuírem, mesmo quando a crise ou as medidas de eficiência energética reduziram significativamente a procura de eletricidade. Isso faz com que a queda no consumo no verão em casa praticamente não se reflita na conta.
De referir ainda que o preço líquido da electricidade para uso doméstico continua com estatísticas crescentes …
6. Pouca energia solar instalada
Se olharmos para a Espanha, um dos países com mais sol, há muito pouca energia solar instalada (4,8 GW): apenas um quarto disso na Itália (18 GW) e apenas um décimo do que eles têm na Alemanha (40 GW). Além disso, a evolução para novas instalações está diretamente paralisada …
Este gráfico corresponde ao artigo neste portal Renováveis em números.
Devemos lembrar que Organização Greenpeace demonstrou como as energias renováveis são a fórmula para um futuro sustentável, tanto para o ambiente como para a economia e os cidadãos, sendo que é possível ter um futuro a 100%.

Alguns artigos de interesse:
- Perspectivas de energia para o setor renovável
- Painel solar de enrolamento
- O colapso das energias renováveis na Europa
- Grandes empresas são aprovadas em auditorias de energia
- EECN Edifícios com consumo de energia quase zero
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