Auditorias de energia. Fases e desenvolvimento

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Auditorias de energia (Parte II). Análise de fases e desenvolvimento.

Determinando as conceito ou o que é uma auditoria energética envolve englobar uma série de circunstâncias específicas dentro do edifício. O Auditorias de energia Pode ser definido como uma investigação abrangente de cada um dos aspectos, tanto técnicos como econômicos, que afetam direta ou indiretamente o consumo das diferentes energias em um Edifício, cujoobjetivo é estabelecer um conjunto racional de reformas ou melhorias visando um uso racional do Energia.

As referidas melhorias não devem implicar redução da qualidade dos serviços prestados, da produtividade ou da habitabilidade do Edifício, podendo mesmo implicar melhorias auxiliares nestes aspectos.

Como continuação do post anterior, vamos complementar as informações fornecidas, explicando o procedimento padrão trabalhando no desenvolvimento de um exemplo de auditoria energética por etapas e algum exemplo prático. Normalmente a auditoria contempla um estudo por fases ou etapas da construção do objeto, suas instalações e seus equipamentos, que são os detalhados a seguir, então vamos tentar desvendar como fazer auditorias de energia:

1.- Coleta de dados e planejamento de auditoria:

Nesta fase, será realizada uma compilação do máximo de informações possível em relação ao edifício, tanto em relação às suas características construtivas como aos sistemas energéticos, embora exemplos de auditorias São vários, vamos explicar passo a passo o procedimento, que pode ser dividido em várias subfases:

Fases e etapas de uma auditoria energética em edifícios

Anexamos este diagrama para ter uma percepção global dos diferentes pontos de inspeção antes da construção e documentação necessário.

Como fazer uma auditoria energética

1.1.- Entrevista com os responsáveis pela edificação e levantamento de informações sobre a mesma bem como seus ocupantes, principalmente nos sistemas construtivos do envelope, cobrando por cada um dos consumo de energia, características técnicas das instalações, regime de uso e ocupação, condições ambientais e características das obras realizadas, dados meteorológicos reais da área onde se encontra o edifício, etc.

1.2.-Planejamento da auditoria.

1.3.- Visita in loco e inspeção visual verificar o estado atual dos mesmos e ser capaz de identificar possíveis problemas ou deficiências, sendo recomendado por um lado transportar algum tipo de arquivo ou checklist onde refletir o estado atual e contrastá-lo com a informação recolhida, bem como estar acompanhado por um gerente de manutenção e outra pessoa que conheça o estado do edifício.

Para a compilação da informação de forma coerente três artigos de interesse com abundante documentação técnica:

  • Propriedades do material (para que possamos ver suas características técnicas)
  • Guia para vidraças em gabinetes (com todos os tipos de carpintaria e detalhes)
  • Técnicas e tipos de construção

1.4.- Realização de questionário aos usuários do imóvel Nele você pode coletar informações sobre o estado do edifício, seu conforto térmico, bem como os hábitos e comportamentos de seus ocupantes que podem levar ao uso ou gerenciamento indevido de suas instalações e equipamentos.

1.5.- Simulação para estimar as cargas e demandas térmicas do edifício. Nesta fase, será realizada uma simulação do comportamento energético do edifício, através de alguns dos programas atualmente existentes para o efeito, na qual será feita uma estimativa teórica das cargas e exigências do edifício.

1.6.- Relatório preliminar. Neste ponto, o técnico de auditoria deve proceder a uma avaliação e análise de todos os dados recolhidos, estudando-os em profundidade, bem como estabelecer um diagnóstico do estado do edifício e das suas instalações.

2.- Medições e registro de fatores relacionados ao balanço energético:

2.1.- Planejamento do processo de medição. As fases de medição, bem como os equipamentos ou instrumentos necessários devem ser planejados. Além disso, as áreas onde essas medições devem ser feitas devem ser identificadas.

2.2.- Equipamentos e registros de medição. Os parâmetros mais frequentes a serem medidos no edifício do estudo, bem como os equipamentos utilizados são os seguintes:

Tomada de registros do Edifício e seu envelope:

Parâmetro avaliado

Instrumento de medida

Localização, área de medição

Condições internas:

Temperatura úmida e seca

do ar

Termômetro

Salas e áreas de trabalho

Áreas habitacionais habitáveis.

Condições internas:

Umidade relativa do ar

Higrômetro

Transmitância térmica:

Fluxo de calor através de um

elemento construtivo.

Termofluxômetros

Fachadas ou outros gabinetes do envelope térmico.

Divisórias com espaços não habitáveis, etc.

Vazamentos de ar

Medidor de infiltração

Vedações de portas e janelas.

Pontes ou zonas térmicas

com perdas de calor.

Áreas com isolamento térmico deteriorado ou não isolado.

Câmeras termográficas

Encontros de fachadas com lajes, fachada com pilares, perímetros de janelas (sarjetas, batentes, vergas), encontro laje com telhado ou lajes.

Fazendo registros das instalações:

Para a recolha de informação nas instalações, os equipamentos habitualmente utilizados são os seguintes:

Analisador de rede elétrica:

Um analisador de rede permite medir ou calcular os parâmetros de uma rede elétrica, como tensão, intensidade, potência, energia ativa e reativa, fatores de potência, etc. Também permite memorizar e registrar essas informações para que você possa trabalhar nelas mais tarde.

Analisador de gases de combustão:

É um equipamento que permite a análise de gases de combustão capaz de medir ou calcular os parâmetros que determinam as características do processo de combustão em um determinado equipamento que consome combustível, seja ele um aquecedor, uma caldeira, um motor, etc. Os parâmetros que ele pode medir são concentração de oxigênio, monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, óxidos de enxofre, corrente de ar, temperatura do ar ambiente e do gás, taxa de combustão, etc.

Luxímetros:

São usados para medir o nível de iluminação ou iluminância (em lux), em uma determinada área, sendo geralmente leves e simples que possuem uma sonda fotossensível e um analisador.

Outros equipamentos usados:

Além do acima, outros dispositivos de medição frequentemente usados são os amperímetros, para medir a intensidade elétrica, medidores de pressão para medir a pressão de um fluido, medidores de vazão para medir o fluxo de um fluido através de um tubo, etc.

Este vídeo explica a operação de alguns desses equipamentos de medição para auditorias de energia:

3.- Estudo do balanço energético:

Nesta fase, são processadas e analisadas todas as informações recolhidas nas duas fases anteriores, tanto as referentes ao estado do edifício e instalações energéticas, como as obtidas na simulação energética e nos registos para obtenção de conclusões. em relação a:

  • Como o consumo de eletricidade é distribuído de acordo com os períodos tarifários, determinar o que é dito consumo real no vale, períodos planos e de pico. Da mesma forma, deve-se obter qual é a distribuição do referido consumo por área ou zona.
  • Representação gráfica e análise dos parâmetros de consumo de eletricidade e das demais energias ou combustíveis ser capaz de detectar a evolução do consumo anual, diário e horário, detectar o funcionamento dos equipamentos fora do horário de trabalho, analisar o comportamento do fator de potência, etc …
  • Realizar estudo de faturamento de energia do prédio A partir dos dados obtidos anteriormente, para podermos determinar se as condições de contratação são as mais adequadas ou se existe outra tarifa que melhor se adapte às condições ou forma de consumo de energia da nossa edificação, pelo que é necessário conhecer também o rácio de estrutura para cada serviço de energia.
  • Comparação entre os resultados teóricos de consumo de energia da simulação com os reais obtidos a partir do faturamento, avaliando quais fatores podem influenciar na perda de energia em cada instalação e gerar consumos excessivos, a fim de identificar quais partes da instalação podem estar desperdiçando energia ou qual área do envelope térmico apresenta comportamento térmico inadequado.

4.- Análise para melhorar o desempenho energético do edifício:

4.1.- IDENTIFICAÇÃO DE PROPOSTAS DE MELHORIA.

As melhorias que devem ser introduzidas no edifício serão propostas para melhorar o desempenho energético da sua envolvente e das suas instalações, estas melhorias podem ser agrupadas em vários blocos correspondentes aos elementos construtivos, sistemas de ar condicionado e de ar condicionado, bem como regulação e equipamentos de controle, recuperação de energia e introdução de renováveis.

4.2.- ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA.

Todas as medidas propostas devem ser estudadas para analisar o custo necessário à sua implementação, a economia de energia alcançada, o período de payback ou amortização, bem como quais os problemas ou inconvenientes que podem estar associados à sua implementação.

5.- Resultados finais e emissão do Relatório:

Nesta última fase, será feito um relatório que reflete os objetivos da auditoria, a descrição do edifício e suas instalações, as medidas tomadas no local, bem como um resumo dos resultados e recomendações juntamente com as medidas preventivas e corretivas para poder eliminar os problemas detectados, podendo também incluir uma campanha informativa para melhorar o comportamento dos utentes do edifício.

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Vamos relembrar o acesso ao artigo … »Auditorias de energia (Parte I). Definição, âmbito de ação e regulamentos«. Vale destacar também a compilação de guias e manuais onde encontraremos mais informaçõesAQUI.

Adicionado fevereiro - 2016: Foi publicado na Espanha emDecreto Real 56/2016 referente às auditorias energéticas em Espanha através da qual a Diretiva Europeia sobre eficiência energética 2012/27 / UE é parcialmente transposta.

Exemplos práticos de auditorias:

  • Exemplo prático … AQUI. O trabalho referiu-se ao Centro Mediterrâneo de Pesquisa Marinha e Ambiental (CMIMA) do CSIC como base para o desenvolvimento do projeto.

  • A imagem acima pertence às Fichas Técnicas editáveis para a realização de uma Auditoria Energética em um edifício … AQUI. (Muito interessante)

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Artigo preparado por José Luis Morote Salmeron.Acesse seu site AQUI, em colaboração comOVACEN.

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