
A competição pela sobrevivência é um dos fenômenos mais característicos dos ecossistemas naturais. Relações de predação e mutualismo existem constantemente entre indivíduos de diferentes espécies em cada um dos ecossistemas do planeta. A corrida pela sobrevivência nunca para.
Nesse contexto, os ecologistas descobriram como os organismos criam redes de biodiversidade que seguem padrões comuns em termos de seu modo de interação para garantir sua sobrevivência. Dentro dessas complexas e surpreendentes redes de relações biológicas, o mutualismo se destaca como um dos mais abundantes. Continue lendo este artigo interessante do Ecologista Verde para aprender sobre o definição de mutualismo e exemplos.
O que é mutualismo
O definição de mutualismo É descrito dentro de estudos voltados para relações ecológicas ou interações biológicas entre diferentes espécies, sendo assim descrito. interação positiva para ambas as partes ou espécies que interagem. Ou seja, o mutualismo é baseado nas relações de benefício mútuo, às vezes simplificado com os símbolos (+, +).
As ditas interações de mutualismo são baseadas em redes mutualísticas altamente heterogêneas, uma vez que a grande maioria das espécies que compõem os ecossistemas freqüentemente interagem com outras espécies, estabelecendo conexões de amplo alcance entre as espécies, conexões ainda mais numerosas do que seria de esperar se fossem dadas a esmo. caminho.
Nas próximas seções, veremos os tipos de mutualismo que existem, bem como vários exemplos de interações mutualísticas que ocorrem em sistemas ecológicos naturais, para melhor compreender este tipo de relacionamento interespecífico. Também recomendamos que você dê uma olhada neste outro post do Ecologista Verde sobre Relacionamentos Interspecíficos: tipos e exemplos.

Tipos de mutualismo
Como vimos na seção anterior, o relações mutualísticas Eles ocorrem entre conjuntos de espécies que interagem entre si. Essas relações apresentam certa assimetria e vulnerabilidade dependendo da espécie generalista ou especialista em participar do mutualismo. Com base nisso, eles se distinguem dois tipos de mutualismo fundamental:
- Mutualismo facultativo: as espécies que interagem são mais gerais e não dependem exclusivamente dessas interações para sua sobrevivência.
- Mutualismo obrigatório: As espécies precisam necessariamente interagir para sobreviver, e também são espécies altamente especializadas, ou seja, baseiam suas interações de mutualismo em espécies muito específicas das quais dependem.
Exemplos de mutualismo
Dentre os grupos de seres vivos que frequentemente utilizam as relações de mutualismo como estratégia de sobrevivência, as plantas se destacam. Esses organismos precisam ter conexões estáveis com outros seres vivos que lhes permitam, por exemplo, garantir seus processos de polinização e dispersão de sementes para sua correta reprodução e posterior sobrevivência. Vamos ver na lista a seguir alguns exemplos concretos de relações mútuas que ocorrem frequentemente na natureza:
- Relações mútuas entre plantas e pássaros frugívoros e nectarívoros (como tucanos e beija-flores), que facilitam a polinização e a dispersão de sementes.
- Mamíferos, principalmente herbívoros e onívoros, que ingerem frutos de plantas e criam relações de mutualismo, dispersando posteriormente as sementes que estavam dentro dos frutos em seus excrementos.
- Interações mútuas entre as flores das plantas e seus polinizadores, a grande maioria, insetos polinizadores.
- Sistemas de mutualismo entre formigas e plantas, em que as plantas fornecem alimento e abrigo para as formigas e as defendem de possíveis predadores herbívoros, como o curioso caso das formigas que vivem nas acácias das savanas, que atacam as girafas. E outros animais herbívoros que se alimentam das poucas folhas de acácia.

Diferença entre mutualismo e simbiose
Como vimos ao longo do artigo, em mutualismo, ambas as espécies envolvido na interação ter lucro. Para obter isso, a maioria das espécies que interagem entre si são capazes de sobreviver independentemente de tal mutualismo ocorrer ou não. No entanto, existem algumas espécies em que ocorrem Mutualismos extremos obrigatórios em que as espécies participantes dependem umas das outras para sobreviver. Neste último caso, falaríamos sobre simbiose, como um caso concreto de mutualismo forçado levado ao extremo máximo de dependência entre as espécies para sobreviver.
É o caso marcante dos líquenes, constituídos por algas e fungos de espécies específicas que, durante a simbiose, atingem a energia necessária à sua sobrevivência "partilhando" as funções biológicas de que ambos os organismos necessitam. Aqui você pode aprender mais sobre o que é simbiose com exemplos.

Qual é a diferença entre mutualismo e comensalismo
Dentro do relações interespecíficas que ocorrem na natureza, mutualismo e comensalismo eles são os mais abundantes. Por um lado, existem muitas espécies que escolhem mutualismo (+, +) para obter benefícios de ambos os lados, enquanto em outros casos, comensalismo (+, 0) permite que uma espécie se beneficie enquanto a outra não obtém nenhum tipo de repercussão, seja positiva ou negativa.
Para melhor compreender a diferença entre os dois tipos de interações biológicas, pensemos, por exemplo, no caso citado da polinização de plantas, onde o polinizador obtém alimento e a planta garante sua reprodução (+, +), que é o mutualismo. Por outro lado, quando os pássaros constroem seus ninhos em árvores e arbustos, existem relações comensais em que os pássaros se abrigam (+) mas as árvores não obtêm nenhum benefício ou prejuízo (0), em termos de relações ecológicas.
Neste outro artigo, você pode ver mais sobre O que é comensalismo: definição e exemplos.
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Bibliografia- Rico-Gray, V. (2000) Interações ecológicas e sua relação com a conservação da biodiversidade. Journal of Biodiversity Notebooks, Institute of Ecology, Veracruz (México), pp: 3-6.
- Bascompte, J. & Jordano, P. (2008) Species mutualistic networks. Revista Pesquisa e Ciência, Volume de setembro de 2008, pp: 50-62.
- Badii, M. H. et al., (2013) Coevolution and Mutualism: Conceptual Notions. Daena: International Journal of Good Conscience, Volume 8 (1), pp: 23-31.