No reino animal podemos encontrar uma imensa variedade de estruturas morfológicas, tanto no grupo dos vertebrados quanto no dos invertebrados. Corpos formados por esqueletos ósseos ou cartilaginosos, animais com quatro, seis, oito ou até cinquenta membros, várias estruturas protetoras ou cores marcantes para indicar que são espécies venenosas. Cada um deles aparece como adaptações ao meio ambiente e seu modo de vida.
Dentre as estruturas morfológicas que muitos animais utilizam para proteger e auxiliar na locomoção, surge a carapaça. Todos nós conhecemos os cascos das tartarugas, mas … estes são os únicos animais que têm cascos? Com que outro nome podemos encontrar estruturas semelhantes na natureza? Continue lendo este artigo do Ecologista Verde para aprender mais sobre o animais de concha.
A casca é uma estrutura de suporte e proteção que muitos animais presentes. Sua morfologia é altamente variável, dependendo principalmente se aparece em animais vertebrados ou invertebrados.
Nos animais vertebrados, como bem sabemos, encontramos esqueletos internos ósseos ou cartilaginosos, divididos em tronco e extremidades. Nesse caso, a estrutura da carapaça é ancorada na coluna vertebral e na caixa torácica do animal, sendo mais um elemento de seu esqueleto interno.
Por outro lado, existem esqueletos externos, que suportam proporcionalmente menos peso do que endoesqueletos do mesmo tamanho. Os principais exemplos de exoesqueleto são encontrados entre os artrópodes (grupo dos invertebrados), nos quais o exoesqueleto forma uma concha que protege os órgãos internos. Além disso, podemos encontrar outras maneiras de nomeá-lo, como, Concha.
Dentre os artrópodes, destaca-se o grupo de crustáceos como conchas ou portadores de conchas em sua anatomia. Embora não sejam os únicos invertebrados que o apresentam, também é o caso dos moluscos.
Vamos examinar mais de perto esses tipos de shell com alguns exemplos.
Seja terrestre, marinho ou de água doce, o esqueleto interno das tartarugas desenvolve sua própria força como uma concha, uma característica única entre os vertebrados. A casca desses répteis atua como um envelope que protege os órgãos internos de seu corpo, permitindo que a cabeça, as patas dianteiras e traseiras e a cauda saiam dele.
Os moluscos constituem um dos grandes filos (Filo Mollusca) dentro do reino animal. Nele se destacam os gastrópodes ("pés na barriga"), os bivalves ("duas válvulas") e os cefalópodes ("pés na cabeça").
O corpo mole dos moluscos é protegido por uma concha formada por células que secretam carbonato de cálcio, que se cristaliza externamente na forma de um substrato calcário. Assim, uma estrutura resistente e essencial é constituída para evitar a dissolução do organismo em ambientes ácidos.
A concha dos caracóis terrestres e marinhos (Gastrópodes) é inteiriça e enrolada em espiral, normalmente aberta para o lado direito.
Em relação ao grupo dos bivalves, apresentam uma carapaça com duas válvulas laterais simétricas, que são fechadas pela ação de um ou dois músculos e ligações que funcionam como dobradiças. Aqueles comumente conhecidos como mexilhões (família Mytilioida), ostras (família Ostreoida) e amêijoas (família Veneroida) são alguns dos muitos exemplos de bivalves marinhos.
Entre os moluscos mais surpreendentes aparece o nautilus (gênero nautilus), fóssil vivo pertencente ao grupo dos cefalópodes, de casca externa bastante desenvolvida, plano-espiral e totalmente septado.
Os crustáceos, como artrópodes que são, têm um exoesqueleto cujo componente principal é quitina. Este exoesqueleto muitas vezes assume o caráter de uma verdadeira concha, sendo mineralizado com sais de cálcio, o que lhe confere grande dureza. Entre os principais crustáceos, podemos encontrar:
Outros dos animais mais surpreendentes com conchas são:
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Bibliografia