
A Groenlândia se caracteriza, além de ser a maior ilha do mundo, por ter 80% de sua superfície coberta por uma camada de gelo. No entanto, deve-se notar que o Ártico está atualmente aquecendo a uma taxa mais elevada do que outras partes do planeta; Desde 1991, a Groenlândia viu um aumento na temperatura do ar de 7 graus Fahrenheit.
Para que você também fique sabendo, no seguinte artigo da Ecologista Verde contaremos tudo o que você precisa saber sobre o assunto. degelo na Groenlândia: causas e consequências.
Causas do degelo na Groenlândia
Desde o início do século 20, vem ocorrendo o rápido degelo de várias geleiras no mundo, algo que se deve principalmente à atividade humana. Desde a revolução industrial, as emissões de gases de efeito estufa (como dióxido de carbono e metano) aumentaram e, com elas, as temperaturas globais (especialmente nos pólos). O aquecimento global Isso causou um aumento no degelo na Groenlândia, razão pela qual, hoje, esta ilha perde mais gelo a cada ano do que ganha.
Com altas temperaturas no verão, o gelo que cobre a superfície da Groenlândia derrete em diferentes pontos. O aspecto mais problemático desta situação é dado pelo aumento da temperatura global, pois estes implicam em um maior número de dias do ano com altas temperaturas e, portanto, em maior quantidade de degelos.
As poças que se formam com o degelo demoram algumas horas para se filtrar até o fundo do manto de gelo por meio de conduítes chamados de moinhos; Isso reduz o atrito do gelo contra a superfície do solo e facilita seu movimento. Devido ao aquecimento global, existem geleiras que na última década dobraram sua velocidade de movimento.
Neste outro artigo, você encontrará tudo o que precisa saber sobre o aquecimento global: definição, causas e consequências.
Consequências do degelo na Groenlândia
O aquecimento global afeta todos os cantos do planeta, mas está causando as mudanças mais notáveis nos ecossistemas do Ártico. Vejamos algumas das consequências do degelo na Groenlândia:
- A água do degelo aumenta o nível do mar, uma vez que flui diretamente para o oceano e, além disso, acelera o movimento das geleiras em direção a esse mesmo fim. Se todo o gelo da Groenlândia derretesse, o nível do mar aumentaria globalmente em cerca de 7 metros. A elevação anual do nível do mar hoje é de meio milímetro, mas a mudança na taxa de degelo teria efeitos diretamente proporcionais na taxa de elevação do nível do mar. Existem estimativas que defendem que até o final deste século o nível do mar terá subido entre 0,6 e 1,8 metros, porém, se as emissões de gases de efeito estufa continuarem aumentando e o aquecimento global se acelerar, podemos estar subestimando esse aumento.
- O aumento do nível do mar põe em perigo as cidades e comunidades costeiras. A Groenlândia é o principal contribuinte para o aumento do nível do mar, o que pode causar grandes perdas econômicas nessas áreas e globalmente, bem como deslocamentos humanos (Estima-se que, até o final do século, quase 200 milhões de pessoas terão sido deslocadas em decorrência desse problema).
- A elevação do nível do mar, por sua vez, obriga os governos a construir infraestruturas, como paredes de inundação, bem como a reparar os edifícios que são danificados por eventos climáticos.
- Além disso, o rápido degelo na Groenlândia também afeta as correntes oceânicas, pois grandes quantidades de água muito fria entram nos oceanos mais quentes. Isso resulta em um mudança na circulação do mar, para que as correntes fiquem mais lentas. Já foi registada uma alteração na circulação do Oceano Atlântico, que se acredita estar associada a este degelo e ao colapso de algumas pescarias, visto que devemos ter em conta que as alterações nas correntes provocam alterações no local e na época de desova dos. peixes, certas espécies de peixes.
- O aumento do nível do mar também aumenta a erosão costeira e a frequência e intensidade das tempestades costeiras (como furacões e tufões), que se deve ao aquecimento do ar e das águas.
- Finalmente, a fauna da Groenlândia está vendo seu habitat diminuído, o que inevitavelmente se traduz em mudanças comportamentais e uma clara perda de biodiversidade.
Uma certa parte da comunidade científica prevê que, se não reduzirmos drasticamente as emissões desses gases, em 2040 o Ártico poderá estar completamente sem gelo nos meses de verão.
Da Ecologista Verde recomendamos que você visite também este artigo sobre Consequências do degelo nos pólos, pois lá você encontrará muito mais informações científicas sobre o problema.

Como ajudar a impedir o degelo da Grande Groenlândia
Tendo explicado o processo de degelo na Groenlândia: causas e consequências, vamos ver o que pode ser feito para ajude a reverter esta situação.
Mesmo reduzindo as emissões de gases de efeito estufa imediatamente, a Groenlândia pode continuar a experimentar um aumento na taxa de degelo. No entanto, pode ocorrer uma desaceleração perceptível, o que seria muito positivo. Cientistas destacam que ainda há tempo para mitigar os efeitos do aquecimento global e limitar o degelo na Groenlândia.
Para reduzir essas emissões, devemos reduzir a pegada ecológica de carbono. Como podemos conseguir isso? A resposta mais clara é a seguinte: podemos reduzir a pegada ecológica do carbonato reduzindo a utilização de aviões como meio normal de transporte, bem como plantando árvores de espécies adaptadas ao meio em questão, pois ajudam a absorver o excesso de dióxido de carbono presente na atmosfera.
Por outro lado, as comunidades devem estar preparadas para enfrentar os impactos decorrentes do degelo, por isso é fundamental ter planos de ação que façam uso da natureza.
Se você também está procurando as melhores soluções para o aquecimento global, não deixe de visitar este outro artigo da Ecologista Verde.
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