A arara vermelha, também conhecida como bandeira guacamaya ou, cientificamente, Ara macao, está na lista vermelha de espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), embora esteja entre as espécies menos preocupantes, porque a magnitude das ameaças e seu consequente desaparecimento não estão em estado crítico. Portanto, sua extinção ainda pode ser combatida. Quer saber mais sobre esta espécie?
Em Ecologista Verde, dizemos a você porque a arara vermelha está em perigo de extinção, principalmente em seu estado de liberdade porque em cativeiro há muitos espécimes, e quais medidas existem para evitá-lo.
O arara vermelha É uma espécie da América Central e do Sul, pertencente à família Psittacidae, com cerca de 372 espécies pertencentes a esta família. Habita árvores de savanas, florestas e selvas de baixa altitude, podendo ser encontrado em países como Honduras, Panamá, México, Colômbia, Venezuela, Peru, Bolívia e Brasil.
Morfologicamente, pode medir entre 80 e 100 cm e pesar aproximadamente um quilo e meio, o que o torna, junto com a arara-azul, o maior de sua espécie. Sua plumagem, como o próprio nome reflete, é de um vermelho intenso característico, embora suas asas também apresentem tons de azul e amarelo.
Alimentam-se principalmente de nozes, sementes e frutas frescas, embora também possam consumir pequenos insetos e até mesmo o néctar de algumas flores.
É um pássaro social e monogâmico, por isso é geralmente encontrado como parte de grandes grupos ou em casal, com o qual se reproduz várias vezes ao ano. Após a postura dos ovos, tanto a fêmea quanto o macho ficam encarregados de sua incubação, da mesma forma que ambos se encarregam de cuidar e alimentar os filhotes após a eclosão dos ovos, até que, após aproximadamente três meses, eles começam a voar e são autossuficientes para se alimentar e se mover.
Araras são um pássaros de vida muito longa, podendo viver entre 30 e 50 anos em cativeiro e em média 15 ou 20 anos em liberdade, devido às ameaças existentes, embora se conseguirem sobreviver a elas podem viver até 40 anos.
O caça ilegal é a principal causa de a arara vermelha está em perigo de extinção, principalmente pelo interesse em sua comercialização, como ave doméstica, já que sua plumagem colorida atrai muita atenção. À primeira vista, parece que isso não deve influenciar o seu desaparecimento, uma vez que a caça não implica a sua morte direta, mas sim a sua comercialização. Porém, o problema surge quando o comprador deve cuidar da ave, já que na maioria das vezes, ele desconhece os cuidados e necessidades do animal. Além disso, a arara vermelha é um animal social, por isso tende a ficar deprimida ou adotar comportamentos não naturais quando está em uma gaiola, sendo sua adaptação a outros meios bastante complicada.
É importante ressaltar que os caçadores furtivos não estão apenas interessados na caça de espécies adultas, mas muitos deles também se dedicam à busca, coleta e roubo de ovos de arara.
Outra causa da extinção da arara, consiste na Destruição de seu habitat. O corte e desmatamento de florestas para extração de recursos, construção de infraestruturas ou aproveitamento agrícola do solo provoca a perda das árvores, que desempenham um papel fundamental na vida da arara-vermelha, uma vez que está, nelas, na aqueles que constroem seus ninhos e passam a maior parte de suas vidas.
Por outro lado, predadores naturais Eles são outro fator que contribui para a extinção da arara, como o gavião-preto, que se alimenta dos filhotes que ficam nos ninhos.
São pelo menos três áreas onde a arara vermelha é protegida:
As medidas criadas e implementadas para promover a protecção e o cuidado das espécies nestes territórios centram-se no acompanhamento dos seus ninhos, no cuidado dos pintos, quer no próprio ninho, quer na sua transferência para laboratórios onde possam aplicar meios mais afectivos e garantir a sua existência. Na verdade, essa medida promove a reprodução das araras, tendo uma postura dupla de ovos, o que beneficia o aumento populacional.
A educação do pintinho em cativeiro é fator determinante para sua posterior sobrevivência na natureza, por isso é necessário ter atenção especial para não criar vínculos com o ser humano, bem como alimentá-lo com os mesmos alimentos que encontraria no ser humano. o ambiente natural.
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